A marca da fera que cortou minha carne está desenhada até hoje no mesmo lugar,
O sangue já secou, um pouco escorreu em minha boca e pude sentir o sabor do ódio.
Essa sim é letal, impiedosa, foi fundo
A fera me apunhalou
Mas eu tinha outro órgão guardado no jarro de barro,
Logo substituí.
Rasga de novo a carne, fera maldita,
Que quero ver você me consumir
e eu
Mais uma vez reagir.
Rasga-me.
Anne,
2009
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